A vida passa depressa
O tempo passa devagar
Os sonhos morrem com o tempo
Os medos morrem no mar…
Nada é por acaso
O nada nada no mar
O mar encharca minh’alma
Minh’alma morre no mar…
Num ar de medo de escuro
No escuro medo de amar
No amor profano e profundo
No oceano em meio ao luar…
Nas lágrimas secas da alma
No nada,no medo de amar
No manso lago profundo,
Cinzento em meio ao mar…
Silencia minh’alma, o meu pranto
Jurando algum canto sonhar
Num sonho um canto que exalta
O meu sutíl medo de amar…